A Mercedes-Benz nasceu da fusão de duas companhias de
automóveis: a Daimler Motoren Gesellschaft e a Benz & Cie. Antes da sua
formação, em 1924, ambas as empresas produziam já automóveis brilhantes, que
rivalizaram entre si durante aproximadamente trinta anos. No início da Primeira
Guerra Mundial, as duas companhias tiveram de interromper a produção de
automóveis para se dedicarem à produção de material bélico, voltando ao ramo
automóvel no fim da guerra. Os problemas começaram quando, na Alemanha do pós-guerra,
as agitações sociais e as crises na economia eram uma constante. A nível
automobilístico, a pouca ou nenhuma existência de combustíveis, bem como a taxa
de 15% de bens de luxo, levaram a uma quebra desastrosa da produção de
automóveis. Para fazer face a este cenário, a Daimler Motoren Gesellschaft e a
Benz & Cie decidiram juntar-se. No ano de 1924, as duas empresas assinaram
um “acordo de interesses mútuos” num documento onde ficou estipulado que as
diferentes identidades iriam ser mantidas e que o acordo teria uma validade até
ao ano 2000. As duas companhias emergem com relativa facilidade a 28 de Junho
de 1926, passando a identificar-se como Mercedes-Benz, cujo símbolo ficou uma
estrela de três pontas. Actualmente, esta marca é uma das mais conceituadas do
mercado automóvel e é considerada, também, uma das mais seguras. Em 1928 a
marca alemã inicia a produção do “SS” (Super Sport), este modelo viria a ser um
ícone da marca tendo vencido o Grande Prémio da Alemanha desse ano. No salão de
Paris de 1930 foi lançado um modelo de luxo, o 770, um oito cilindros em linha
sobrealimentado. Durante a Segunda Guerra Mundial a produção automobilística
foi estrangulada, tendo sido a capacidade produtiva orientada para a produção
bélica. Depois da guerra, o único carro produzido pela marca foi o 170V de
1947. A década de 50 foi marcada pelo lançamento do Gullwing, em 195x, que
viria a ser substituído pelo 300 SL Roadster em 1957. Este modelo montava já
travões de disco às quatro rodas desenvolvidos pela Dunlop. Os anos 60 foram
marcados pelas versões Roadster do modelo SL, dos quais se destacam o 190 e o
230, este último com um motor de seis cilindros. No salão de Génova é mostrado
uma versão experimental de um super-desportivo, o Experimentalfahrzeuge C
111/II, que com quatro rotors Wankel debitava 350 cv de potência. Na Primavera
de 1971, e em substituição do 280 SL (em produção desde Janeiro de 1968), foi
lançado o desportivo 350 SL que viria a ser produzido em larga escala. Em 1982
a marca alemã lança o 190, um modelo compacto, com uma suspensão
revolucionária, em que a segurança é a palavra de ordem. O 190 esteve no activo
até ao início de 1993, tendo sido substituído pelo classe C que, em 2001, foi
substituído por um modelo inteiramente novo. Em 1997 nasce o SLK, um modelo
Roadster compacto, que conta com um engenhoso sistema de recolhimento do
tejadilho. Este modelo sofreu uma profunda remodelação em 2004. Em 1998 a
Mercedes-Benz entra pela primeira vez no segmento dos utilitários com a série
A. O série A foi comercializado inicialmente com três propulsores, dois a
gasolina (um 1.4 e um 1.6) e um a diesel 17 CDI. Em 2002, e no seguimento das
grandes berlinas de luxo produzidas pela marca, é lançado o carro mais luxuoso
de sempre, o Maybach. Este modelo foi apresentado em duas versões, o 57 e o 62,
que medem 5,7 e 6.2 metros, respectivamente. Os preços para estas versões
começam nos 400 mil euros.
A 8 de Maio de 1998 a Chrysler e a Mercedes-Benz anunciam a
vontade de se unir, e a 18 de Setembro desse mesmo ano foi criada a Daimler
Chrysler.
Alguns carros da marca Mercedes:
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