Em 1890 foi fundada em França, na localidade de Valentigney,
uma empresa com o nome Os Filhos dos Irmãos Peugeot, que se dedicava a produzir
equipamento agrícola.
Armand Peugeot, um dos
donos, comprou um motor a gasóleo à Panhard e assim a sua empresa tornou-se na
segunda em França a construir automóveis.
No ano seguinte, 1891,
começaram a ser vendidos os primeiros modelos da Peugeot e quatro anos depois a
marca foi a primeira a entrar em corridas equipada com os também franceses
pneus Michelin.
Entretanto, a Peugeot
cresceu e começou a fabricar os seus próprios motores.
Em 1906, um dos
irmãos, Robert, fundou uma empresa concorrente, a Lion-Peugeot, mas pouco tempo
depois as duas marcas fundiram-se e adoptaram como símbolo o leão, que ainda
hoje usam.
A Peugeot lançou o seu
primeiro pequeno carro em 1912, um modelo desenhado por Bugatti e chamado Bébé,
que viria a marcar aquela época em termos de design automóvel.
Nesse mesmo ano, a
peugeot, que também se dedicava às corridas, venceu o Grande Prémio de França,
feito que repetiu no ano seguinte, 1913.
A partir de 1936, com
o lançamento do 402, a marca francesa iniciou a utilização de um número com
três algarismo, sendo o do meio um zero, para dar nome aos seus modelos. Essa
tradição ainda hoje se mantém.
Após uma paragem de
produção durante a Segunda Guerra Mundial, a Peugeot passou a apostar mais na
qualidade da viatura do que na aparência tendo aparecido carros como o 403, o
404 e o 504.
Em 1964 a Peugeot e a
Citroën iniciaram uma longa parceria que do lado dos primeiros teve como
resultado inicial o 204, estreia da marca em motor transversal, de tracção
dianteira.
Dez anos depois a
Peugeot comprou a Citroën e em 1975, em parceria com a Renault e a Volvo, foi
desenvolvido o motor PRV V6, inicialmente desenvolvido pelos norte-americanos
da Chrysler.
Em 1977 foi lançado o
modelo 305, da gama média, que veio dar outra imagem aos carros da marca, que
perdiam para os outros em termos de design. A mudança de imagem prosseguiu em
1979 com o familiar 505.
O Peugeot 205, lançado
em 1983, relançou definitivamente a marca no mercado mundial. Apesar de no
início as vendas terem sido relativamente fracas, os novos conceitos de design
e mobilidade acabaram por atrair muitos compradores, fascinados também com as
versões GTi, mais desportivas.
Com base no pequeno
205 foi construído em 1984 um potente modelo de competição com motor turbo e
quatro rodas motrizes, designado 205 T16, que triunfou nesse ano e no seguinte
em vários ralis do campeonato do Mundo.
Nessa altura era
também produzido o 309 a que se seguiu em 1987 o familiar 405, um dos carros
franceses que mais sucesso obteve no mercado britânico. Em 1989 apareceu o ainda
maior 605, mas já sem o sucesso do 405, com o qual era muito parecido. No
entanto só em 1999 viria ser substituído pelo mais arrojado e fiável 607.
Entretanto, foram
surgindo ao longo da década de 90 o pequeno 106 (1991) e o 306 (1993),
destinado a substituir o 205, mas sem grande sucesso. O 205 manteve-se assim em
produção até 1996. Só em 1998 surgiu um verdadeiro substituto para o 205,
chamado 206.
Ainda em meados da
década de 90 tinha surgido o monovolume 806, idealizado e concebido em parceria
com a Citroën, a Fiat e a Lancia.
Alguns carros da marca Peugeot :
Sem comentários:
Enviar um comentário